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vEGETARIANISMO!

ABATEDOUROS

Comer carne ou não significa mais que simplesmente alimentação. Você come ou não carne por motivos econômicos, religiosos, culturais, éticos, etc.

O número de pessoas que decidiram se tornar vegetarianos no mundo vem crescendo e muito. Os motivos para isso são vários, o que queremos mostrar é a crueldade do método usado para abater os animais e denunciar o problema.

Como vivem e morrem os animais de consumo:

BOI
No Brasil eles são criados soltos. Em países frios como os do Cone Sul e da Europa eles São criados em lugares apertados e só comem ração porque o inverno queima o pasto.

Animais soltos muitas vezes passam fome, apanham pois o manejo é brutal e vivem cheios de parasitas.

No abatedouro o boi recebe uma um tiro de pistola de ar comprimido na testa para ficar desacordados por alguns minutos. Ele então é erguido por uma argola na pata traseira enquanto lhe cortam a garganta. O motivo para o animal ser sangrado vivo é que assim evita a proliferação de microorganismos.

No nosso país existem muitos abatedouros clandestinos e aí a morte do animal é mais cruel ainda. Eles recebem muitas pauladas e marteladas e ainda vivos e conscientes são sangrados e abertos, sentindo toda a dor do momento.

Bovinos e Eqüinos a Caminho do Prato

1º Estágio:
O animal chega à "central de empacotamento", e é colocado em uma área de espera.

2º Estágio:
O animal é enfileirado em um curral e um funcionário começa a conduzi-lo, com o auxílio de uma vara de eletrochoque, através de uma porta de aço.

3º Estágio:
É feito o pré-abate através de:
- pistola pneumática ou
- atordoamento elétrico ou
- golpes de marreta

4º Estágio:
O animal é pendurado em uma corrente pela pata traseira de cabeça para baixo (há a ruptura dos tendões da coxa, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio peso).

5º Estágio:
É feita uma abertura para esfola do couro (muitos animais recobram a consciência e gritam de dor nesse momento).

6º Estágio:
É feita a degola e tanques aparam o jorro de sangue durante alguns segundos.

7º Estágio:
O animal é baixado e começa o processo de esfola total e parte dos cortes de tetas, patas e línguas.

8º Estágio:
O animal é arrastado em uma esteira onde há o corte em uma serra elétrica em duas metades, na posição da coluna vertebral.

9º Estágio:
A carcaça é levada para uma câmara de resfriamento (a carne ainda contém calor do sangue).

10º Estágio:
A carcaça é levada para a seção de corte em pedaços como os vistos em mercados e açougues.

É comum os animais chegarem vivos no 7º estágio. Há relatos em que o animal ainda estava piscando os olhos enquanto estava sendo retalhado.


GALINHAS
Essas também tem uma vida miserável. Nas granjas de criação e para obter ovos em maior quantidade, elas ficam enclausuradas em espaços menores que o tamanho delas, com luz durante 18 horas por dia (para não dormirem e comerem mais) e seus bicos são cortados. Os pintinhos machos são sacrificados num liquidificador gigante.

No abate a morte é rápida pois ficam presas numa esteira rolante e recebem um choque que desacorda a ave. Depois uma lâmina corta seu pescoço.

Aves a Caminho do Prato

1º Estágio:
São despejadas como lixo dos caminhões que as trazem.

2º Estágio:
Colocadas em um sistema de ganchos e transportadoras que fazem parte do sistema de abate automático.

3º Estágio:
Sofrem uma descarga elétrica que deveria causar a inconsciência para o abate, mas essa corrente é reduzida causando somente dor (níveis maiores de corrente endurecem a carne). As aves vão para o próximo estágio com plena consciência.

4º Estágio:
Processo de degola automática: as aves penduradas passam por uma máquina que vai degolando o pescoço.

5º Estágio:
São imersas em um banho escaldante.

6º Estágio:
Vão para a área onde serão depenadas e estrinchadas.

MUITAS VEZES AS AVES CHEGAM VIVAS NO 5º ESTÁGIO


PORCOS
São também criados em espaços mínimos onde não podem nem deitar para descansar. São confinados desde que nascem até o abate. Durante o nascimento dos porquinhos, a mãe fica atada a uma fivela apertada. Os porcos também deveriam ficar atordoados durante o abate e recebem um choque elétrico na cabeça, depois o animal é jogado em um tanque com água fervendo após o sangramento para facilitar a retirada da pele. Assim como os bois, alguns animais ainda estão vivos quando isso acontece.

Suínos a Caminho do Prato

1º Estágio:
Ao chegar do transporte, os porcos são conduzidos através de currais.

2º Estágio:
Os animais são desacordados através de eletrochoque dolorosos que, na maioria das vezes, causam somente a paralisia e os mesmos permanecem conscientes.

3º Estágio:
São então pendurados em correntes por uma das patas traseiras.

4º Estágio:
São degolados com uma faca afiada, onde se aguarda então o sangue escorrer para os tanques.

5º Estágio:
São imersos em água fervente (muitos animais são mergulhados conscientes na fervura).

6º Estágio:
Passam pelo processo de esfola onde a pele é toda retirada.

7º Estágio:
Chegam a mesa de corte onde são retirado suas vísceras e a carne cortada. Os animais são prensados o máximo possível para minimizar os custos.


CARNE DE VITELA
A carne de vitela é a carne do bezerro que é retirado do convívio da mãe cedo e são mantidos confinados em jaulas apertadíssimas para evitar que se movam e só tomam leite. Tudo para que a carne fique mais macia. O filhote fica anêmico. Por sua dieta ser pobre, ele fica indefeso perante doenças e é obrigado a tomar muitos antibióticos. O consumo de sua carne não é saudável.


PATOS E GANSOS
Eles sofrem muito pois são induzidos a comer sem parar para que seus fígados inchem, o famoso foie gras, patê tradicional e sofisticado. Os produtores enfiam um funil goela a baixo e os entopem de comida por meses.


MÉTODOS UTILIZADOS PELOS ABATEDOUROS:
Pistola Pneumática: Uma "pistola" é apontada para a cabeça do animal e uma vara de metal é disparada para dentro do cérebro. A pistola é projetada de modo que a haste jamais sai completamente, ela simplesmente vara a cabeça do animal e depois é puxada pelo açougueiro enquanto o animal desmaia.

Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor.

Atordoamento Elétrico: Os animais são conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts.

Choques Na Cabeça: Um atordoador elétrico é utilizado para produzir um ataque e a garganta do animal é cortada, deixando-o sangrar até a morte.

Golpes De Marreta: Utilizando-se de um martelo específico golpeia-se a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios).

Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.


O QUE FAZER
Se você não quiser ficar sem comer carne, algumas atitudes podem ser tomadas se você se comoveu com o sofrimento destes animais. Já existem em alguns supermercados ovos e frango caipira que são criados soltos, tomam sol e tem a companhia dos galos.

Os boi com certificado de origem são criados de melhor forma e com menos crueldade.

Se você puder fazer um pouco mais...

No mundo o número de vegetarianos está crescendo. O consumo de carne de vitela (bezerros retirados da mãe ao nascer, que ficam confinados para não se exercitar e não recebem alimento para a carne ser mais macia) caiu até 70%. Os supermercados incluíram produtos vegetarianos e “vegan” em suas prateleiras. A tendência de se adotar uma dieta sem a exploração de animais vem crescendo também pelo fato de ser mais saudável. Pra quem acha que não adianta parar de comer carne, saiba que cada ser humano vegetariano, salva 35 animais por ano. Se um único indivíduo para de comer carne, ao longo de 20 anos, é responsável por ter poupado 700 animais. Numa casa com 6 pessoas vegetarianas, seriam 4200 animais salvos, em 20 anos.

Grandes mudanças começam com atitudes individuais. Para os defensores dos animais, ser vegetariano é a maior contribuição que se pode dar pelo fim do sofrimento deles.

(Fonte: Revista Super Interessante)

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